quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Um Brinde

Brindemos à morte
Alegre sorte
Dos desventurados

Brindemos à noite
Que é como açoite
Ao coração enamorado

Brindemos às lágrimas
Que rolam amargas
De um rosto pálido

Brindemos à fadiga
De um corpo cansado
Já quase prostrado

Enfim brindemos ao amor
Paradoxo belo
De ventura e dor

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