Tudo o que te ofereço é um amor errante
É o infinito de um instante
É um sentimento imperfeito
Ofereço-te a amante ingênua
A feiticeira, a amiga
A prostituta - donzela ambígua
Ofereço-te a segurança tênue
A efemeridade e a eternidade
O paradoxo em imensidade
Não te ofereço, amor, mais do que posso
E o que posso talvez seja pouco
Ou talvez seja louco
O amor, o amante
Ofereço-te, então, o que tenho
Um desejo ferrenho
De estar ao teu lado
E eternizar cada instante
domingo, 20 de janeiro de 2008
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