A poesia grita
A poesia irrita
Meus ouvidos cansados
A poesia sai
Não pede licença
Não tem clemência
Os versos suplicam
Que eu os faça fluir
Que os deixe sair
A poesia machuca
O peito lacerado
Do poeta exausto
A poesia é vil
Delírio febríl
Que consome a alma
A poesia é calma
É quimera
É verdade
É mentira
A poesia ama o vagabundo
A meretriz
A donzela
A cadela
O moribundo
A poesia é a fera
Que salta da jaula
A poesia é a flor
De aparência delicada
Tudo é poesia
E a poesia é tudo!
segunda-feira, 21 de janeiro de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário