Tomba-te de uma vez, corpo vil!
Invólucro do nada, do vazio
Pois que minha alma desgraçada
Já se esvaiu pela fenda da ferida
Não lutes uma batalha já perdida
Aceita esta tua sorte que é maldita
Mas é a única que o destino reservou
Para este teu insistente "viver de amor"
Quando estiveres convulso
Não te aproveites de um impulso
Para tentar novo levante
Rende-te à febre, à dor lacerante
Não busques naquele anjo melancólico
Que te abraça e jura que te ama
Refrigério para teu enfadonho drama
Deixe logo que se apague tua chama
Aceita, corpo cansado, o teu destino
A morte - para uns hora temida
Para ti alegre sorte, única saída
Que assim liberas tua alma a descansar no paraiso
sexta-feira, 25 de janeiro de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário