sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Se Tens Medo Como Eu

Tu, que tens medo de amar como eu
Tu, que caminhas perdido no breu
Sentes-te frágil e incapaz
Sentes-te só e sem alento

Segura as minhas mãos de menina
Tão frias, tão tímidas
Caminha comigo nessa mesma escuridão
Em que há muito tempo eu também estou perdida

E quando o medo for maior que a coragem
Eu te prometo apertar as mãos
E quando te entregares à desesperança
Eu te prometo o inocente riso da infância

E quando n'alguma pedra tropeçares
Estenderei meus braços para te levantar
E quando na escuridão já não enxergares
Eu te darei meus olhos, e poderás caminhar

E se o frio da insegurança te quiser abraçar
Terás o meu corpo, para que nele te aqueças
E se caminharmos juntos, anjo meu, tu verás
Que o medo é bem menor que a beleza de amar

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