terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Abraça-me

Abraça-me
Em teus braços eu me sinto protegida
Em teus braços já não doem as feridas
Que trago abertas em meu peito

Abraça-me
Em teus braços já não há mais frio
Não há medos, nem perspectivas
Porque não há passado, nem há futuro

Abraça-me
Sente em teu corpo o meu pulso de mulher
Sente meu sangue, como corre impaciente
Sente o calor de minhas mãos em tua pele

E beija-me
Uma vez como se fosse a última
De uma maneira intensa e única
Com doçura e com voracidade

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