Vai-se por entre as montanhas
E leva-me o que ainda restou
Do frágil e tenro fio de vida
Termina com as esperanças minhas
Cruza rios, contorna abismos
Afogo-me em lágrimas amargas
Um salto no medonho desconhecido
Com meu corpo já desfalecido
Sedento do amor com que contava
Mas tu, amado meu, não respondias
Aos chamados daquela que te amava
Teus olhos melancólicos jamais viam
Os lábios que, baixinho, te chamavam
Partes do entorno de mim
Partes o que resta de mim
Sem qualquer esperança que acalente
Exprimo minha dor em uivos
Desesperados à luz da lua
Chorando aquela dor que me consome
De jamais poder ter sido tua
segunda-feira, 3 de dezembro de 2007
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