Quem és tu, que me fizeste perder a prudência do medo
Quem és tu, doce sonho e persistente pesadelo
E o que desejas deste pobre coração de poetisa
Que já traz em si, sangrando, tantas feridas
Quem és tu, que me levaste o medo de amar
Quem és tu, que me fizeste voltar a sonhar
Mas me deste o medo de outra vez cair
O pesadelo de um dia despertar sem ti
Quem és, anjo das noites de escuridão
Que trazes lume para guiar meu coração
Trazes os perfumes e os sabores do amor
Trazes certezas tão incertas quanto o amanhã
Eu que outrora fui prudente e racional
Eu que não me permiti guiar por ilusões
Entrego-me aos teus mistérios indecifráveis
Espectadora inativa de meu próprio destino
quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
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